Quimioterapia

Esta é uma forma de tratamento sistémico, afectando todo o organismo e não somente uma zona restrita. A ideia-base é destruir células que eventualmente já tenham atingido a circulação sanguínea e passado para orgãos-alvo como o fígado, pulmões ou ossos. Regra geral, o tratamento deve ser mais agressivo em mulheres mais jovens.

A Quimioterapia actua por inibição da multiplicação das células tumorais ou por inibição dos mecanismos de reparação dessas células. É habitualmente administrada por via endovenosa em ciclos intervalados entre si de 3 a 4 semanas, num total de 4 a 8 ciclos consoante as drogas utilizadas e a resposta obtida.

Pode ser utilizada como tratamento inicial, geralmente em casos de doença mais avançada ou em casos em que se quer reduzir as dimensões do tumor para se poder efectuar uma cirurgia conservadora da mama. Na grande maioria dos casos é utilizada como tratamento complementar a procedimentos cirúrgicos, de acordo com diversos factores indicadores da sua necessidade.

O futuro tratamento do cancro da mama passará, pois, cada vez mais pelo uso de drogas, que serão progressivamente menos tóxicas e com menos efeitos secundários, substituindo progressivamente a cirurgia neste campo.


Efeitos Secundários:

- Náuseas

- Vómitos

- Queda de cabelo

- Diminuição da defesa do organismo